quarta-feira, 13 de maio de 2009

À conversa com ... Marco Silvestre


-Conheci o Pula quando representava o G.D.Lousa com o seu irmão Marco Gregório. Nessa mesma data o futuro amigo Pula ainda nem pensava no ciclismo, mas sim no futebol, jogava no SCP.


-Mais tarde o amigo Pula ingressa no ciclismo, nomeadamente no clube onde formou o seu irmão como ciclista.


-Quando o Pula subiu à categoria de sub23 começamos a nos falar mais vezes, consequentemente a nossa amizade tornava-se cada vez mais forte.


-Mais tarde acabamos por nos encontrar na mesma equipa, Vitória de Setúbal comandada pelo saudoso Fernando Camilo, em que pela primeira vez éramos colegas de equipa e não adversários.


-Mais tarde o meu trajecto no ciclismo levou-me ao escalão máximo do ciclismo em Portugal, e aí novamente nos separamos para mais tarde por ironia do destino, nos voltarmos a nos encontrar na mesma equipa aquando da ingressam do Pula no mundo do ciclismo profissional- Centro de Ciclismo de Loulé.


-Mas nesse ano de 2006 não chegamos a passar de colegas de treino, pois quando o estágio de pré temporada decorria fui brutalmente atropelado enquanto treinava o que me levou a lutar pela vida e a morte durante mais de 20 dias ligado a um ventilador com mais de 20 fracturas e outras tantas cirurgias.


- O que é certo é que com a Graça de Deus e o apoio da família e amigos consegui reverter uma situação em que os melhores diagnósticos diriam que era impossível sobreviver; mas o que é certo é que tive o privilégio de receber o dom da vida novamente.


-Com tudo isto, fiquei com algumas sequelas que já mais me possibilitariam de voltar à roda da alta competição; e por ironia não foram as sequelas físicas mas sim as psicológicas.


-Porquê as psicológicas!? Durante anos me exigi muito e abdiquei de tudo para ser um ciclista profissional exemplar na sua verdadeira essência, e após o período mais difícil da minha vida senti-me tratado como um mero objecto em que me passaram um certificado de óbito antecipadamente, e pior, ainda promoveram esse óbito para ver se rendia mais alguns euros para essas mesmas pessoas colocarem nos seus bolsos.


-O que é certo é que a partir de um certo momento nunca mais quis ouvir falar de ciclismo, pois a actividade muito amada passou, não odiada, mas de muita revolta pelas pessoas que a comandam.


-Foram três longos anos que me abstrai de completo do ciclismo, mas não das pessoas e amigos que fazem parte dessa família.


-Com tudo isto antecipei o regresso aos estudos, que desde à muito estava planeado, nomeadamente Medicina Osteopática da qual me socorri muitas vezes enquanto atleta de alta competição.-Hoje gosto transportar todos os conhecimentos que vou adquirindo em prol dos meus pacientes e amigos, nomeadamente aqueles amigos que nunca viraram a cara no momento mais complicado da minha vida.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Dorsal da Clássica da Póvoa


O meu dorsal na Clássica da Póvoa foi no numero 18 conformem podem atestar.

Fica uma imagem para memória futura.

Classíca da Primavera - 19 de Abril

No passado dia 19 de Abril participei de novo com as cores do Sporting na 15ª Clássica da Primavera que decorreu na Póvoa de Varzim. Durante muito tempo andei na frente, para uma vez mais, honrar a camisola que envergo. Cheguei a andar na fuga e lutar pelos prémios de montanha (conforme podem constatar no link que vos deixo: http://jornalciclismo.com/?p=4499).
Foi uma prova bastante dura em que o objectivo foi, como anteriormente disse, lutar pelos pontos de montanha.
Espero que tenha correspondido pois tenho trabalhado arduamente para dignificar a camisola verde e branca do Bretescar/Sporting Clube de Portugal.